terça-feira, 6 de setembro de 2011

A paixão por carros e o mercado automotivo brasileiro

O brasileiro é apaixonado por carro. Isso não é novidade! Mesmo com dificuldades, sempre buscamos o que achamos ser o melhor para nós.
O mercado automotivo no Brasil é acompanhado 24 horas por dia pelos fanáticos por automóveis através dos veículos de comunicação, principalmente pela TV e por revistas especializadas. Na televisão, alguns dos principais canais de tv aberta exibem programas de cunho automotivo; mesmo que com uma pequena duração, mas pelo menos.. exibem! Já é algo a se relevar!! Além da mídia televisiva, a mídia impressa também se dedica bastante no quisito em destaque. O Brasil possui várias revistas especializadas no assunto, como Auto Esporte, Carro, Motor Show, Quatro Rodas e Car and Driver, por exemplo. Os jornais impressos também dedicam matérias exclusivas para o setor, sem contar o dinâmico mundo da grande rede; a internet possui vários sites oficiais, portais e blogs, que você pode conferir algumas sugestões na página "Twitter". Agora é hora de fazer um questionamento: Será que o mercado automotivo brasileiro merece todo esse destaque tendo como base os modelos de carros que são fabricados e exportados para o país? A resposta pode ser "não", mas também pode ser "sim"; depende de algumas relevâncias! Pois bem.. vamos lá!!!


Vamos começar com a resposta "sim". O nosso mercado já é abastecido com carros que só ficavam, antes, existentes em nossos sonhos, mas agora já pode se tornar realidade! Carros de alto luxo, esportivos e superesportivos, já podem ser adquiridos pelos brasileiros. As grandes marcas estadunidenses e europeias exportam seus brinquedinhos para o Brasil porque reconhecem que somos um mercado que tem potencial, claro que não com todo o poderío de compra dos países ricos, mas com um relevante destaque entre os emergentes.
Por outro lado, a resposta pode ser "não" se levarmos em consideração algumas decepções de alguns modelos no país, no que se refere a design, atributos técnicos e renovação da frota. Neste primeiro, pode-se colocar como exemplo alguns canhões do mercado nacional, como o Renault Logan, Clio, Chery QQ, SsangYong Actyon, Ford Courier, Ranger, Ka, Toyota Prius, Chrysler PT Cruiser, Hyundai Tucson, Fiat Mille e outros. Ninguém mereces os desenhos desses carros! Em "atributos técnicos", podemos citar alguns defeitos e falhas, que infelizmente, ainda são motivos de muita reclamação dos consumidores. Podemos ver muito esse tipo de assunto ser debatido em foruns de sites na internet e publicações de opinião dos consumidores em revistas. As pessoas costumam reclamar de ruídos, acabamentos mal feitos, parafusos à mostra, visibilidade ruim no que diz respeito à espelhos retrovisores e vidro traseiro, preços que não valem o nível e os opcionais que o veículo oferece, etc. Sem contar falhas de segurança que fazem as concessionárias convocarem os proprietários dos veículos defeituosos para recall, mas isso não é exclusividade do Brasil.
Por último, a renovação da frota também mexe com o bate-papo das discussões. O que deixa muita gente indignada é a reformulação de um modelo, que a marca faz questão de chamar de "novo" Alguma Coisa, mas na verdade só mudaram os farois e a grade, e mesmo assim não foi uma mudança tão significativa. Outra, é quando um modelo fica muito tempo sem mudanças. Como exemplo, temos: Chevrolet Classic, Corsa, S10, Blazer, Zafira, Meriva, Astra, Renault Clio, Citroen C3, Xsara Picasso, Fiat Stilo, etc. Talvez, o bom de um modelo não mudar por um bom tempo seja, por exemplo, se uma pessoa comprou um carro em 2005; ela está com o veículo até hoje e ele não foi atualizado pela marca. O carro dessa pessoa não é atual mas continua com a aparência dos que são vendidos atualmente, ou pelo menos têm modificações não-consideráveis, como havia escrito anteriormente. Ou então, isso não é justificativa, não é tão válido assim!
Portanto, podemos concluir que depende muito. Temos que fazer algumas análises e avaliações para tirar alguma conclusão sobre como está o mercado automotivo no Brasil e se este mercado merece os consumidores que tem ou não. Ou, ao contrário, se os consumidores são ou não dignos do que os carros no Brasil oferecem para eles.
[OBS: Texto escrito em Julho/2011]

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