E de quem será a coragem, agora, se não for a minha?
Se apaga-se a luz
Resta-me, só, eu
De quem é a mais profunda decisão?
Além dos sonhos inerentes a uma canção
Hoje eu reconheço o som
da voz e de quem eu sou
Eu confio em um passado tomado de ingenuidade
De quem vai do assombro
para outra idade
Porque quando tudo parece pouco incerto
Se me perco a procura de um pensamento
Descubro em um espelho, o céu...
...e a Geografia do meu caminho!
A mim
Volto a mim
Porque aprendi a me fazer companhia
Dentro de mim
Renasço e descarto a melancolia
Belo como eu nunca havia me visto, nunca!
Lado a lado ao meu destino
Escrito nas linhas da minha mão
O furacão que gira a meu redor
É tão somente eu
Vejo a esperança no final daquele esquecimento
O defeito é a experiência que eu não tenho, ainda
Mas eu não me importo
e não tenho mais medo!
A mim
Volto a mim
Porque eu aprendi me fazer companhia
Dentro de mim
Repito uma blasfêmea, uma poesia
Belo como eu nunca havia me sentido, jamais
Olhos fixos no horizonte
No asfalto eu deixo minhas impressões
O que é? A solidão
O que é?
Tenho vontade de decidir isso
Por mim
Por mim
Volto a mim
A mim para não ir
mais embora
Volto a mim
Descubro em um espelho, o céu...
... a Geografia do meu caminho
Do meu Caminho!
Letra original (em italiano) de Laura Pausini
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