quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O sacrifício é singular

É difícil dizer adeus. É difícil tomar decisões. Mas também não é fácil passar por certas situações. Talvez não seja o fim. Talvez seja só mais uma crise. Ou talvez não. Outras crises já aconteceram. Outros momentos já machucaram. Muitas lágrimas já se derramaram. E o que se conclui de tudo isso? Qual é o saldo? O que ficou? O que se foi? O quê?
Será que é uma atitude plausível abandonar para não mais machucar? Para não mais se machucar? Sempre tenho mais dúvidas que certezas. Não sei. Fato é que tento ser mais razão que coração, mas é difícil. É difícil romper consigo mesmo. É difícil quebrar os limites de nossas fronteiras. É um desafio. A gente não sabe se o risco vale a pena, a gente não sabe se é a decisão mais correta. Não é fácil acreditar que isso terá algum efeito positivo no futuro. É uma aposta. Talvez seja uma aposta. Outro fato é que dá medo. Medo do arrependimento. Medo de estar perdendo.
Uma dor muito grande é ter a sensação de isso só estar causando reflexões em um dos lados. O sacrifício é singular. Mas por quê? A pluralidade é tão bela! E não há resistência. Por que não há insistência? A força doada não é a mesma força recebida. Por que não houve reação para a minha ação? Me parece que alguns princípios da Física não se concretizam em todas as situações! Me parece que foi um erro ter me submetido a todas as emoções.
Uma história cheia de fatos. Muito estranha. Será que aconteceu mesmo? Senti mudanças, mas será que elas só aconteceram aqui? Fico inquieto com tudo isso. Esse, talvez, seja um grande defeito. Meu. Uma grande fraqueza. Minha. A parte ruim fica toda comigo. É assim que me sinto.
É o fim. Mas... Sabes! Estou sempre aqui!


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