domingo, 11 de maio de 2014

Convicção

Fé. Crença. Estas duas palavras não podem ficar só na escrita ou na fala. Há a necessidade da ação. De nada adianta crer e/ou ter fé em algo quando as ações não são equivalentes a isso. Para tanto, o compromisso e a transparência têm que andar juntos como esse conjunto, sendo que algo deve preceder tudo isso: a honestidade! A honestidade consigo próprio. Você tem que estar ciente de que escolheu tal caminho e, sobretudo, tem que ter suas noções e saber de suas regras, pois se você se aventura em algo em que sabe de suas diretrizes e que também sabe que não fará o mínimo esforço para cumprir com seus compromissos, você estará sendo um covarde e falso consigo mesmo, e por consequência, estará sendo, também, falso com os outros. O compromisso faz-se presente já neste princípio, em que a dedicação e a honestidade têm que ser fortes o bastante para que se esteja preparado a enfrentar eventuais dificuldades e renunciar às tentações.

Fé. Crença. Significa que se escolheu um caminho a ser seguido. Justo! Todos tem(os) esse direito, mas não podemos cometer a infração de achar(mos) que não existem outros caminhos e, muito menos, que os que eventualmente irão cruzar os nossos são ruins ou inferiores, ou, pior, desmerecer aqueles que os seguem. À vista disso, uma outra necessidade surge: o respeito! Do mesmo modo que eu quero gozar do direito à liberdade de escolher e seguir ou trilhar o meu caminho, eu tenho que respeitar esse mesmo direito do meu semelhante, uma vez que tais escolhas não são qualitativas, ou seja, uma não pode se fazer melhor que a outra ou dessa forma ser julgada. Aqui está, também, a transparência; transparência em aceitar verdadeiramente o outro e sua posição e escolha, ou seja, que o ato da aceitação e do respeito não fique apenas no discurso (o que, por sinal, é algo bastante comum, infelizmente).

Fé. Crença. Não há porque associar estas palavras apenas às religiões. Religião é apenas um tipo de doutrina ou convicção ou conjunto de crenças... enfim, em que pode-se escolher para seguir, mas, é nítido que, em nossa sociedade, a religião é o modo mais comum de se atribuir a estas designações. Entretanto, escolher ou ser convidado a aceitar um caminho ou compromisso vai muito além do âmbito religioso, e estas trilhas fomentam o caráter, a postura e todo um conjunto de fatores que integram o modo de ser de uma pessoa. Daí, então, a necessidade de saber negar, de saber dizer "não". Pode ser doloroso, pode haver resistências, pode haver críticas, principalmente da sociedade, do senso comum, mas pode ser a melhor escolha. Não temos que agradar as pessoas independente de qualquer coisa, não temos que seguir e fazer o que todos seguem e fazem, não temos que ouvir o que todos ouvem, não temos que dizer o que todos dizem, não temos que fazer qualquer coisa para sermos aceitos ou para não sermos designados como díspares. Se eu sigo ou ao menos tento seguir tudo isso, estou convicto de que estou no rumo certo. Se me julgam por essas coisas, por minhas decisões ou escolhas, meu dever é respeitar a posição do outro e não humilhá-lo, não depreciá-lo, mesmo que/se estas atitudes são feitas contra mim. Minha escolha pede que eu seja forte, e como eu abracei a causa, assim eu tenho que ser!



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